O grafite pode ser utilizado montado em um lápis, em uma lapiseira ou como uma barra, dependendo da finalidade ou preferência de quem a utiliza. Em geral o lápis oferece a maior variedade de recursos para o artista, já que com a possibilidade de ser apontado de diferentes maneiras, dá maior versatilidade para diversos efeitos. A lapiseira por sua vez, permite a execução de traços contínuos, sem alteração da sua espessura, o que muitas vezes é desejado, além de ser muito mais prático pelo fato de não ser necessário apontá-la. Os bastões são utilizados para o preenchimento de grandes áreas, onde a precisão não é um requisito. Com ele é possível um ganho acentuado na velocidade da cobertura. Embora existam artistas que trabalhem com apenas um tipo, aproveitar as vantagens de cada um trás grande benefícios para a qualidade dos desenhos. Além da escolha do equipamento a ser utilizado, para que se obtenha os resultados esperados, é necessário possuir algumas variações de graduação do grafite. Os grafites mais duros são melhores para os esboços iniciais, pois por serem mais duros, despejam menor quantidade de grafite sobre o papel, fazendo com que a cor seja mais clara. Este lápis deve ser passado sem muita pressão sobre o papel pois devido a sua dureza, poderá danificar a superfície. Após o esboço inicial pode ser utilizado um lápis mais macio para adicionar tonalidades mais escuras e enfatizar o desenho preliminar. A lapiseira é muito útil quando se deseja traçar linhas precisas, como no desenho de cabelos pelos, estruturas de prédios, ou qualquer outra estrutura rígida.